Um passo a ser dado no Fenômeno Ufo

 UM PASSO A SER DADO NO ESTUDO DO FENÔMENO UFO





     Ainda hoje percebi que na abertura da edição atual de Alienígenas não Passado, eles dizem, " as provas estão ao nosso redor e a nossa frente". 

     É  exatamente isso que tenho dito a mais de uma década e quando sugestiono a necessidade de uma mudança de paradigmas no estudo sobre o Fenômeno UFO. 

     O editor da Revista Ufo,  Ademar Gevaerd até me desafiou a começar a escrever a respeito e ele se ocuparia do Prefácio de um livro que estava preparando. Mas para quem, quantos se a maioria prefere apenas ver, se maravilhar e classificar Fuscas, Opalas e Kombis quando poderíamos dar ao menos um passo a frente.

     De que adianta dizer para não olhar apenas para o alto, mas também ao redor? 

     Porque não passa aos chamados ufólogos raiz pensar de maneira elementar em quem opera aqueles veículos e principalmente  onde se escondem e  como o fazem, seus instrumentos, sistemas? É  porque a população prefere mais uma vez mistificar, buscar novos deuses e principalmente manter essa realidade de um modo a mais lúdica possível ao encara-los de forma racional, buscando entender sua tecnologia, aceitando que são apenas diferente de você.  


EM QUE POSIÇÃO NOS ENCONTRAMOS EM RELAÇÃO AO FENÔMENO UFO?


     Normalmente nos deparamos com pessoas que desconfiam ser a cereja do bolo ou do Universo, mas será que somos realmente isso? 

     Na História do Brasil sobre os Bandeirantes, encontramos a figura de Anhanguera que desejava a localização das jazidas de ouro mas os índios não pretendiam colaborar. Então o bandeirante olhou para o rio próximo a eles, pega uma quantidade de álcool numa cuia e ameaça os incautos, " se não colaborarem farei isso com seu rio", o bandeirante pos fogo na cuia e o líquido inflamou vindo a secar. Os índios acharam aquilo horrível pois perderiam seu rio com a magia do bandeirante. Nós nos encontramos nesta situação em relação ao Fenômeno Ufo e estamos na posição dos indígenas que não conheciam a característica daquele líquido e preferiram temer a magia bandeirante.  

     Não estudar a tecnologia destes povos que chamamos de alienígenas e preferir não procurar entender seu conhecimento preferindo o lúdico, o mágico,  o fantástico, nos coloca nesta situação de ignorância e apenas de  mistificação do Fenômeno criando um tipo de nova Religião onde alguns já chegaram a criar rituais e outras práticas buscando o contato. Com isso, no que avançamos em relação a povos da Antiguidade ou mesmo de comunidades indígenas que aprenderam a conviver com suas limitações em relação àqueles outros mais avançados? Não duvidaria saber que estamos numa situação aquém a deles, mesmo tendo avançado em conhecimento durante este tempo.

     Se considerarmos a linha de pensamento chamada de Deuses Astronautas e principalmente no constante em  documentos e artefatos, os povos antigos estariam à frente, dada a contemporaneidade com o Fenômeno. Mas se limitaram a conter alguns conhecimentos e mistifica-los a partir de conceitos religiosos, ficando no aguardo do retorno dos alienígenas.  Já os índios aceitaram a posição de guardiões de entradas e bases ou de determinados conhecimentos, considerando estes locais de sagrados ou malditos, perigosos ou Moradas de Demônios mantendo distância destes pontos. 

     Mas e nós, ficaremos apenas na criação de novos credos, mistificações e classificação de aparelhos? 

     Triste fim.



Atilio Coelho 

Foi co-editor da Revista Ciências Paralelas e consultor da Revista Ufo 


Comentários

  1. Anônimo4:09 PM

    Oi Atilio Coelho. Saudades. Eu vim aqui para pegar uma postagem para mostrar para uma amiga minha, e vi sua publicação de ontem. Ainda tem gente que lê o seu blog. eu. O jorge. Se lembra de mim? acho que não... mas eu gosto de ver as suas postagens. Abraço

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