IDIOTA
IDIOTA
Segundo definição do dicionário Oxford um idiota pode ser " pessoa que carece de inteligência, de discernimento; tolo, ignorante, estúpido."
Conversando com uma pessoa discutíamos sobre acatar ou não o dito pela mídia fazendo uma análise de matéria apresentada. É dito que uma das consequências do uso contínuo de listas de discussões de Internet causam idiotice no sentido de que a pessoa perde seu senso crítico, sua individualidade e autenticidade.
Seria este o objetivo final das elites mundiais?
O conhecido empresário Elon Musk pretende através de sua empresa Neuralink instalar um chip no cérebro de cada um onde humanos poderão compartilhar pensamentos e raciocínios. Num processo como o atual em que o indivíduo é induzido a idiotice seria um projeto positivo ou ampliaria esse processo?
No passado éramos convidados a auto reflexão, o aprimoramento individual e espiritual, mas hoje essa não é mais uma prioridade, somos induzidos a uma rotina que nos faz não mais utilizarmos o tempo em nosso auto crescimento, mas a mero acompanhamento de campeonatos intermináveis, novelas, acontecimentos políticos normalmente enfocados a induzir no como os indivíduos devem pensar e agir.
Determinados autores já previam essa situação em que os indivíduos perdem sua individualidade e são conduzidos forçosamente pelo Estado. Em obras como Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, há uma cena em que o personagem principal é pego por possuir livros em casa, o que não era mais permitido pelo Estado, que assim que localizava aquelas obras eram incineradas para que os cidadãos não readiquirisse o ato de refletir. Então o personagem questiona o como foi identificado, quando um agente policial alega que seu vizinho o denunciou por não ter uma antena de TV no telhado de sua casa.
Já em sua obra 1984, Orwell sugere o mesmo problema da falta de individualidade quando o casal principal é identificado e punido por cometerem o ato então grave de se beijarem ao lado da maldita TV que possuía a dupla função de transmitir e perscrutar os cidadãos, algo muito próximo a um aparelho muito utilizado por nós, os aparelhos celulares ou smartphones, enquanto você os porta eles fornecem sua localização e muitas vezes o que está fazendo além de contribuir na maneira de pensar de seus usuários.
Então obras de ficção como estas se tornam realidade quando os indivíduos são idiotizados e controlados seja pelo Estado ou por forças igualmente interessadas, enquanto que cabe aos cidadãos a perda de si, de sua individualidade, enquanto que aqueles que conseguem manter sua autenticidade não é bem visto pois foge do comum, é logo acusado ou agredido por ser um estorno aos demais.
Neste aspecto, aparelhos que a primeira vista são considerados úteis, importantes e facilitadores de nosso arual modo de vida ao mesmo tempo desempenham funções contra a individualidade.
Atilio Coelho
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