PASSAGENS E ENTRADAS
PASSAGENS E ENTRADAS
Por Atilio Coelho
O público interessado em assuntos ligados a Ufologia, normalmente aprecia muito a questão dos portais e passagens interdimensionais ou não. Infelizmente como boa parte do que chamamos de Fenômeno Ufo acaba sendo mistificado, a mistificação se dá como resposta ao que não se compreende, de posse de alguns conhecimentos, citações religiosas, mitos e lendas acabam por confirmar informações já obtidas no conceito ufológico, enriquecendo ainda mais nosso conhecimento.
Diversas ocorrências sobre passagens acabam exagerando ao fato ocorrido, nem sempre abertura de portais emanam grande foco de luz, o que mais ocorre são aberturas discretas com o objetivo de evitar a atenção de vizinhos, mesmo assim, alguns mais atentos conseguem notar a entrada ou saída de veículos, mas não sua localização, normalmente encoberto de imagens ou ilusões como matas e rochas.
No Cinema
Lembremos o que ocorre no filme da Marvel, o Pantera Negra, em que um integrante da CIA pilotando uma aeronave é encorajado a seguir em direção a uma montanha e este surpreso e não concordando com instrução acaba advertindo que se chocarão com a elevação, mas como insistem na instrução ele segue contra a montanha e acaba atravessando a mata surgindo um vale, o reino de Wakanda.
Portanto até obras cinematográficas já transmitem esse tipo de informação, exemplificaremos mais uma obra, o episódio da série Star Trek, “Quem Observa o Observador”. No episódio, numa base da Federação, observam pacificamente o desenvolvimento de moradores de uma pequena cidade, eles ficavam observando ocultos por um grande rochedo e através de seus instrumentos era possível acompanhar o desenvolvimento daquela comunidade sem interferirem como orienta a as regras da Federação, no entanto o computador central entra em pane o que libera grande fumaça, os aldeões se assustam e ainda comentam que os deuses estão ativos, mas entram em polvorosa quando integrantes da base da Federação começam a pular fora pelo rochedo procurando se protegerem da fumaça e explosões dos equipamentos.
Com isso feriram a primeira regra que é a de não intervenção no desenvolvimento dos povos. Então foi necessário interferência do capitão Pikard , o que provocou ainda mais confusão entre a população local, que para eles os deuses finalmente haviam chegado. As ocorrências seguintes acabaram provando que não se tratava de deuses, mas apenas pessoas num grau mais elevado. Apenas esse episódio da série Star Trek nos dá importante noção de como a população trata essa relação com bases e povos mais adiantados, onde são chamados de deuses, demônios, lugares malditos, enfim, na verdade o desconhecimento, nosso primitivismo perante aqueles elementos, nos leva a mitigar seus sistemas.
Intraterrenos
Maya Ekman, pesquisadora de origem alemã, em seu livro sobre mitos, lendas e ocorrências na área de Perúibe e região narra um fato que teria ocorrido com geólogos que receberam instrução para pesquisarem uma região de Iguape no Vale do Ribeira. Seguiam pela floresta quando se deparam com uma plantação, então observaram seus mapas tidos como atualizados e estranharam que segundo aqueles documentos não havia anotação da presença de plantações no local, mas apenas mata nativa, mesmo assim, com o horário já adiantado preferiram acampar próximos a área plantada. Logo anoiteceu e quando já estavam dormindo um deles notou que havia movimento ao redor do acampamento, acordou aos demais que também se surpreenderam ao ver pessoas trabalhando nas plantações, alegres empolgadas e cantando segundo o relato. Então os geólogos decidiram se aproximar dos campesinos sendo bem recebidos. Os técnicos apresentando seus mapas disseram que em seus registros não havia qualquer menção a plantações na região. Então responderam a eles que utilizavam a área a bom tempo. Então os geólogos perguntaram onde estariam suas residências já que ali era área de mata, eles responderam que no interior da montanha, que residiam ali há muito tempo. Conversaram mais um pouco, mas iria começar a clarear o novo dia quando convidaram os técnicos a os acompanharem quando alguns já atravessavam o rochedo. Os geólogos surpresos observaram as pessoas penetrando o grande rochedo, mas não tiveram coragem de seguirem com eles.
Essas ocorrências podemos dizer que ocorrem diariamente, onde naves e seres se utilizam de tecnologia para camuflar as entradas. Em nossa pesquisa de campo, nós do Núcleo Tron tivemos a oportunidade de observarmos portais e passagens, algumas chegam a ocasionar alterações no campo de visão, para um dos membros, por algum tempo reclamava de ver tudo ampliado como se utilizasse uma lente. Mas as reações variam de pessoa para pessoa, talvez para alguns mais sensíveis possa ocorrer tais alterações e para outros não.
Passagem em São Tomé?
Relacionado a entradas e travessias, estávamos em São Tomé das Letras, MG, para realizarmos uma matéria para a revista Ciências Paralelas. A noite, estávamos no alto da Casa da Pirâmide, ponto mais elevado da cidade, quando olhamos em direção a Três Corações e de lá víamos milhares de faróis amarelados descendo a serra em direção a São Tomé. Alguns chegavam a sair do que imaginávamos ser a estrada para ganhar mais velocidade e ultrapassar outros veículos. O editor chegou a dizer,” amanhã será um dia terrível com esse enxame de carros chegando na cidade”, cheguei a dizer que a cidade ficaria impraticável dada a quantidade de veículos que estavam chegando e seguimos para o hotel para descansarmos.
No dia seguinte, para nossa surpresa a cidade permanecia bucólica, nos perguntamos, onde estariam todas aquelas pessoas que estavam chegando?
Perplexos seguimos em direção a sede da Sociedade Eubiose existente naquela cidade para continuidade da matéria. De repente o editor chama minha atenção para observar o horizonte. Então notamos que de São Tomé em direção a Três Corações é como que uma planície e não uma serra onde veículos estavam descendo em direção a cidade, mesmo porque São Tomé é ponto mais elevado que Três Corações, então entendemos o ocorrido na noite anterior, eram veículos ou naves vindo na direção de São Tomé certamente para utilizar uma passagem ou se abrigarem na base ali existente.
Tele transporte ou visitante temporal?
Na década de 90 eu e um membro do Tron fomos a Câmara Municipal de São Paulo para uma palestra de um casal de nome Roithmann. Era uma palestra sobre temas de Nova Era, movimento muito procurado naquela época, quando o casal propõe um momento de silencio para que todos ali criassem um campo vibracional, nisso entra uma mulher loira aparentando uns 50 anos que se sentou algumas fileiras a nossa frente. Como era um momento de silêncio, a chegada daquela senhora chamou a atenção. De sua sacola, ela tira um aparelho semelhante a um multímetro, aparelho de medição usado por rádio técnicos e outros que trabalham com eletrônica. Mas um multímetro comum é do tamanho de um aparelho celular ou pouco maior que um rádio de bolso, mas o aparelho extraído da bolsa da senhora era muito maior, chegando a aproximadamente 28 centímetros por 15 de largura e tinha um visor que chegava a metade do aparelho. Neste visor começou algo como uma mancha esverdeada escura que ia tomando o visor, ela começou a sorrir dado o sucesso de sua empreitada. Meu amigo me cutucava com o cotovelo para eu acompanhar o que estava acontecendo. Mas ela olhou em nossa direção, colocou o aparelho novamente na bolsa e seguiu para o sanitário feminino. Nisso acaba a reunião e nos posicionamos na porta do sanitário aguardando a saída da senhora. Em decorrência da demora, perguntamos a suas moças se havia tal pessoa no interior do sanitário, pois estávamos aguardando, ambas disseram que eram as últimas, que não havia mais ninguém no interior. Até se propuseram a novamente entrar e ver a tal pessoa, mas não a encontraram.
Não havia outra saída do sanitário, como foi possível ela sair sem a notarmos? Ela tinha forma semelhante a um humano, seria alguém do futuro, seria uma visitante?
Mas ela sabia o que procurava, qual o interesse dela na energia gerada por aquele coletivo? Normalmente pessoas aguardam apenas homenzinhos verdes, reptilianos ou formas ainda mais fantásticas quando na verdade visitantes temporais, dimensionais, extraterrestres ou não, nem se quer tão novos, possam estar ao nosso lado realizando algum trabalho e não nos demos conta. Estes são exemplos do cotidiano e muitos deles tão próximos, ocorrem diariamente em determinados lugares, que nos faz abrirmos horizontes, formas de encarar novas possibilidades para refletirmos e não ficarmos apenas esperando novidades quando elas aguardam apenas que estejamos prontos para entende-las.
Então reflita.
ATILIO COELHO - é pesquisador de campo. Fundou o Núcleo Tron - Centro de Estudos e Pesquisas, ong Projeto Semente. Foi colunista do jornal Página Leste, co-editor da revista Ciências Paralelas e consultor da revista Ufo.
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